Duas dezenas de pessoas
puseram no passado dia 21 de Julho mãos à obra para ‘desenterrar’ mais um pouco
da história do Mosteiro de S. Martinho de Tibães, em Braga, desta vez, sobre o
antigo lagar de azeite.
A
iniciativa, promovida pelo Grupo de Amigos do Mosteiro de S. Martinho de Tibães
(GAMT), integrou-se na comemoração dos 25 anos da antiga casa-mãe dos
beneditinos, contribuindo para (re)descobrir memórias.
O
desafio lançado aos participantes – incluindo algumas famílias – era limpar a
área onde em tempos funcionou o lagar de azeite e o trabalho árduo deu frutos,
pondo a descoberto parte da estrutura do lagar e do sistema que abastecia de
água o local.
Antes, os participantes
tiveram oportunidade de percorrer parte do circuito de água que abastece o
Mosteiro de Tibães nas suas várias vertentes guiados pela arquitecta paisagista
e técnica superior do Mosteiro, Maria João Dias Costa.
A primeira paragem foi na
mina de S. Bento de onde seguiram para o aqueduto da Cabrita e da Preguiça,
etapas que revelam o esforço dos monges beneditinos para trazer toda a água
possível para o Mosteiro.
Chegados ao antigo lagar
de azeite, Maria João Dias Costa deu uma explicação sobre como funcionava
aquela estrutura agora votada ao abandono.
A jornada de trabalho
culminou com um almoço partilhado, em jeito de piquenique, junto à casa do
volfrâmio.
Para os mais resistentes
seguiu-se uma visita à exposição fotográfica patente em vários espaços do
Mosteiro e que se integra também nos 25 anos da memória deste espaço.
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