Mosteiro de Santo Tirso


O mosteiro de Santo Tirso que hoje vemos nada tem a ver com o da primeira fundação, de 978. Do segundo, fundado em 1092, conservam-se várias memórias, mas de tempos bem mais avançados.
O conjunto arquitectónico actual é sobretudo o reflexo das grandes alterações sofridas a partir de 1650, data em que com projecto de Frei João Turriano se começou a refazer a capela-mor e a sacristia. Depois foram acontecendo outras alterações importantes como a transformação do corpo da igreja que era de 3 naves num só. O revestimento de talha foi totalmente alterado:   a da capela-mor e altares do transepto é de estilo nacional, de artistas do Porto; a do corpo da igreja foi desenhada pelo beneditino Frei José Vilaça que também viria a fazer algumas intervenções no cadeiral do coro alto.
Como é natural, o mosteiro recebeu outras transformações ao longo do séc. XVIII, como a construção de hospedarias (1737-1739), biblioteca, etc. É um dos maiores mosteiros beneditinos nacionais pois chegou a ter quatro claustros.
Após a extinção das Ordens Monásticas, o convento foi comprado pelo Comendador José Pinto Soares e, mais tarde, em 1882, novamente adquirido pelo Conde de S. Bento para aqui fundar várias instituições de beneficência.

Bibliografia básica: CORREIA, Francisco Carvalho – O mosteiro de Santo Tirso. Itinerário de uma visitação. Santo Tirso, Ed. da Fábrica da Igreja de Santo Tirso, 2010.

Sem comentários:

Enviar um comentário