O conjunto arquitectónico actual
é sobretudo o reflexo das grandes alterações sofridas a partir de 1650, data em
que com projecto de Frei João Turriano se começou a refazer a capela-mor e a
sacristia. Depois foram acontecendo outras alterações importantes como a
transformação do corpo da igreja que era de 3 naves num só. O revestimento de
talha foi totalmente alterado: a da capela-mor e altares do transepto é de
estilo nacional, de artistas do Porto; a do corpo da igreja
foi desenhada pelo beneditino Frei José Vilaça que também viria a fazer algumas
intervenções no cadeiral do coro alto.
Como é natural, o mosteiro
recebeu outras transformações ao longo do séc. XVIII, como a construção de
hospedarias (1737-1739), biblioteca, etc. É um dos maiores mosteiros beneditinos
nacionais pois chegou a ter quatro claustros.
Após a extinção das Ordens
Monásticas, o convento foi comprado pelo Comendador José Pinto Soares e, mais
tarde, em 1882, novamente adquirido pelo Conde de S. Bento para aqui fundar
várias instituições de beneficência.
Bibliografia básica: CORREIA,
Francisco Carvalho – O mosteiro de Santo
Tirso. Itinerário de uma visitação. Santo Tirso, Ed. da Fábrica da Igreja
de Santo Tirso, 2010.
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